sábado, 27 de abril de 2013

As primeiras motos no mundo e no Brasil.



Tudo começou em 1869


A motocicleta foi inventada simultaneamente por um americano e um francês, sem se conhecerem e pesquisando em seus países de origem. Sylvester Roper nos Estados Unidos e Louis Perreaux, do outro lado do atlântico, fabricaram um tipo de bicicleta equipada com motor a vapor em 1869. Nessa época os navios e locomotivas movidas a vapor já eram comuns, tanto na Europa como nos EUA, e na França e na Inglaterra os ônibus a vapor já estavam circulando normalmente. As experiências para se adaptar um motor a vapor em veículos leves foram se sucedendo, e mesmo com o advento do motor a gasolina, continuou até 1920, quando foram abandonadas definitivamente.





O inventor da motocicleta com motor de combustão interna foi o alemão Gottlieb Daimler, que, ajudado por Wilhelm Maybach, em 1885, instalou um motor a gasolina de um cilindro, leve e rápido, numa bicicleta de madeira adaptada, com o objetivo de testar a praticidade do novo propulsor. A glória de ser o primeiro piloto de uma moto acionada por um motor (combustão interna) foi de Paul Daimler, um garoto de 16 anos filho de Gottlieb. O curioso nessa história é que Daimler, um dos pais do automóvel, não teve a menor intenção de fabricar veículos motorizados sobre duas rodas. O fato é que, depois dessa máquina pioneira, nunca mais ele construiu outra, dedicando-se exclusivamente ao automóvel.





Primeira motocicleta com motor de combustão
 interna, foi fabricada na Alemanha
 por Gottlieb Daimler, em 1885


Cartaz de propaganda anunciando
 os vencedores do 1º Campeonato
                                                         de Turismo no Brasil, em 1919


Onde colocar o motor?




O motor de combustão interna possibilitou a fabricação de motocicletas em escala industrial, mas o motor de Daimler e Maybach, que funcionava pelo ciclo Otto e tinha quatro tempos, dividia a preferência com os motores de dois tempos, que eram menores, mais leves e mais baratos. No entanto, o problema maior dos fabricantes de ciclomotores - veículos intermediários entre a bicicleta e a motocicleta - era onde instalar o propulsor: se atrás do selim ou na frente do guidão, dentro ou sob o quadro da bicicleta, no cubo da roda dianteira ou da traseira? Como de início não houve um consenso, todas essas alternativas foram adotadas e ainda existem exemplares de vários modelos. Só no início do século XX os fabricantes chegaram a um consenso sobre o melhor local para se instalar o motor, ou seja, a parte interna do triângulo formado pelo quadro, norma seguida até os dias atuais.




Ciclomotor de 48cm3: primeiro modelo criado pela Honda, em 1948
Neckarsülm alemã de 1906, a motocicleta mais
 antiga na exposição do Museu Histórico Nacional

 


A Primeira Fábrica


A primeira fábrica de motocicletas surgiu em 1894, na Alemanha, e se chamava Hildebrandt & Wolfmüller. No ano seguinte construíram a fábrica Stern e em 1896 apareceram a Bougery, na França, e a Excelsior, na Inglaterra. No início do século XX já existiam cerca de 43 fábricas espalhadas pela Europa. Muitas indústrias pequenas surgiram desde então e, já em 1910, existiam 394 empresas do ramo no mundo, 208 delas na Inglaterra. A maioria fechou por não resistir à concorrência. Nos Estados Unidos as primeiras fábricas - Columbia, Orient e Minneapolis - surgiram em 1900, chegando a 20 empresas em 1910.

Tamanha era a concorrência que fabricantes do mundo inteiro começaram a introduzir inovações e aperfeiçoamentos, cada um deles tentando ser mais original. Estavam disponíveis motores de um a cinco cilindros, de dois a quatro tempos. As suspensões foram aperfeiçoadas para oferecer maior conforto e segurança. A fábrica alemã NSU já oferecia, em 1914, a suspensão traseira do tipo monochoque (usado até hoje). A Minneapollis inventou um sistema de suspensão dianteira que se generalizou na década de 50 e continua sendo usada, hoje mais aperfeiçoada. Mas a moto mais confortável existente em 1914 e durante toda a década era a Indian de 998cm3 que possuía braços oscilantes na suspensão traseira e partida elétrica, um requinte que só foi adotado pelas outras marcas recentemente. Em 1923 a motocicleta inglesa Douglas já utilizava os freios a disco em provas de velocidade. Porém, foi nos motores que se observou a maior evolução, a tecnologia alcançando níveis jamais imaginados. Apenas como comparação, seriam necessários mais de 260 motores iguais ao da primeira motocicleta para se obter uma potência equivalente a uma moto moderna de mil cilindradas. 
Após a Segunda Grande Guerra, observou-se a invasão progressiva das máquina japonesas no mercado mundial. Fabricando motos com alta tecnologia, design moderno, motor potente e leve, confortáveis e baratas, o Japão causou o fechamento de fábricas no mundo inteiro. Nos EUA só restou a tradicional Harley-Davidson. Mas hoje o mercado está equilibrado e com espaço para todo mundo.


A Motocicleta no Brasil
 A história da motocicleta no Brasil começa no início do século passado com a importação de muitas motos européias e algumas de fabricação americana, juntamente com veículos similares como sidecars e triciclos com motores. No final da década de 10 já existiam cerca de 19 marcas rodando no país, entre elas as americanas Indian e Harley-Davidson, a belga FN de 4 cilindros, a inglesa Henderson e a alemã NSU. A grande diversidade de modelos de motos provocou o aparecimento de diversos clubes e de competições, como o raid do Rio de Janeiro a São Paulo, numa época em que não existia nem a antiga estrada Rio-São Paulo.

No final da década de 30 começaram a chegar ao Brasil as máquinas japonesas, a primeira da marca Asahi. Durante a guerra as importações de motos foram suspensas, mas retornaram com força após o final do conflito. Chegaram NSU, BMW, Zündapp (alemãs), Triumph, Norton, Vincent, Royal-Enfield, Matchless (inglesas), Indian e Harley-Davidson (americanas), Guzzi (italiana), Jawa (tcheca), entre outras.

A primeira motocicleta fabricada no Brasil foi a Monark (ainda com motor inglês BSA de 125cm3), em 1951.





Em 1974 inicia a linha de montagem:






 

 

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Benelli 2013 no Brasil



Já está confirmado: em outubro a Benelli já estará no Brasil. As motos da marca italiana serão montadas pela Bramont em sua fábrica em Manaus, através do sistema CKD, no qual as peças vem separadas em um kit para montagem. E vem junto com Keeway, outra empresa do grupo chinês Qianjiang. A Benelli deve apresentar cinco modelos produzidos no Brasil em outubro, quando acontece o Salão Duas Rodas.







O grande foco será a região sudeste que detém o maior número de vendas de motos consideradas Premium, seu principal alvo inicial. Por enquanto, a única novidade para 2013 que está confirmada é essa. As motos que serão produzidas no Brasil ainda não foram reveladas, mas entre agosto e setembro já saberemos: haverá uma apresentação para a imprensa dos modelos.
No ano passado, a marca lançou no Salão de Milão, Itália, a naked Tornado TRE R, as bistrails TRE 1130 K e TRE Amazonas K, além da Tornado TRE 899, forte candidata a vir para o Brasil. A Benellitem os modelos de menores cilindradas como a Uno C 150 e 250 e a BX 250 e também a BN 600.
A marca surgiu em 1911 quando Teresa Benelli, uma viúva com seis filhos, investiu na criação desta empresa para oferecer estabilidade à família. O primeiro motor surgiu em 1918 produzido pela fábrica. Depois foi vendida para um grupo de três investidores italianos e em 2005 foi comprada pelo grupo chinês Qianjiang.(Fonte bestriders)
 

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Indian Motorcycle lança novo motor: Thunder Stroke




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O vice-presidente da Polaris, Steve Menneto, lembrou as origens lendárias da marca Indian Motorcycle, uma das mais antigas dos Estados Unidos, e sobre a decisão de unir a tradiçãocom tecnologia. “Temos trabalhado incansavelmente para manter as características da marca e combinar esses elementos com tecnologias avançadas. O novo motor Thunder Stroke oferece o que os pilotos estão procurando”.
Para mostrar este lançamento, a Indian Motorcycle preparou um vídeo que explica sobre como foi montado o motor Thunder Stroke. Para a apresentação ao público, o motor foi instalado na “Spirit of Munro“, outra tradicional história da marca. As stremliner são veículos montados para atingir altas velocidades e tem linhas finas, estreitas. A “Spirit of Munro” entrou para a história da Indian Motorcycle através da Indian Scout 1920 pilotada por Burt Munro em 1967. Juntos, ele, a moto e um motor menor do que 1000 cc, bateram o recorde de velocidade no deserto de sal de Bonneville. O episódio virou filme, inclusive.





Spirit of Munro” foi escolhida para mostrar a força e desempenho do novo motor da Indian Motorcycle, segundo Menneto. “A ideia de construir uma streamliner foi para mostrar tanto o novo motor quanto fazer uma homenagem aos pilotos, mecânicos e engenheiros do passado”.
A construção da réplica da streamliner de Munro foi feita em três meses, tempo muito menor que o do motor, que contabilizou anos para ser projetado. “Quando me ligaram para perguntar se eu toparia fazer este trabalho, falei sim o mais rápido possível”, brinca Jeb Scolman, responsável pelo projeto. “Foi um trabalho brutal, mas para fazer parte de um relançamento de uma marca tão tradicional como a Indian Motorcycle, todo o esforço vale a pena”.

domingo, 21 de abril de 2013

Qual dessas concorrentes tem mais a ver com você ?

Para você que é amante dos modelos concorrentes abaixo e adora pilotar essas motos de grande porte, o Best Riders fez um comparativo das marcas com maior número de vendas da categoria (Suzuki, Yamaha, Honda e Harley Davidson), e caberá a você decidir qual modelo está mais em conta com o seu bolso e com seu estilo.

SUZUKI BOULEVARD M800



YAMAHA XVS MIDNIGHT STAR





HONDA SHADOW 750

  




HARLEY-DAVIDSON SPORTSTER 883 ROADSTER

 



HARLEY-DAVIDSON IRON 883




segunda-feira, 15 de abril de 2013

Choppers Customizadas pelos Russos




Russo arrasa ao criar algumas Choppers Conceitos


As Choppers conceitos foram criadas pelo russo Mikhail Smolyanov, e todas elas possuem um design único e diferenciado. Algumas arrasam, e se tornariam facilmente o sonho de consumo de alguns entusiastas, outras são muito loucas, mas cada uma delas com o seu traço próprio. 





quarta-feira, 10 de abril de 2013

X Prainha Moto Turismo


X Aniversário do Motoclube Charadrins em Barra de São João-RJ.


terça-feira, 9 de abril de 2013

As cinco mais cobiçadas ou as mais caras




Ecosse Titanium Series FE Ti XX – US$ 300 mil
A Titanium Series FE Ti XX é uma das motos mais exclusivas do mundo. Lançada em 2011 pela Ecosse Moto Works, uma fabricante americana reconhecida por produzir artesanalmente suas motos, ela teve apenas dez unidades produzidas. Feita de titânio, com carroceria em fibra de carbono, a moto conta com motor capaz de desenvolver 225 cv de potência. Outro destaque da motocicleta são os sistemas de freio e suspensão ajustáveis.




Dodge Tomahawk – US$ 250 mil
Quem disse que toda motocicleta deve ter apenas duas rodas? O modelo Tomahawk, que possui quatro pneus, é a prova de que essa teoria não está certa. Além deste diferencial, a moto tem um design bastante futurista e um motor V10, igual ao do Dodge Viper. Com isso, conta com uma incrível potência de 500 cv. Por quebrar tantos paradigmas ela não foi homologada para rodar nas ruas. Mesmo assim, a marca já está comercializando o modelo, e não faltam interessados.

 




NCR M16 – US$ 232.500
O modelo tem DNA de competição e, por isso, não dispensa tecnologias e equipamentos comuns para as motos de pista. Controle de tração, suspensões reguláveis e sistema de telemetria são provas do caráter competitivo da M16. No quesito peso, inclusive, ela supera em leveza as motos do campeonato mundial de motovelocidade. Feita em fibra de carbono e titânio, a moto pesa apenas 145 kg, enquanto uma unidade da Moto GP, 150 kg. Para fechar o pacote de esportividade com chave de ouro, ela é equipada com um nervoso motor Ducati de 200 cv. 



Icon Sheene – US$ 172 mil
A moto foi criada em homenagem ao britânico bi-campeão do mundo de motovelocidade Barry Sheene. Sua fabricação é artesanal e, por isso, também limitada em apenas 52 unidades. Para garantir um desempenho à altura do esportista, a fabricante britânica Icon adotou um motor Suzuki GSX 1400 equipado com turbo que, na configuração original, entrega potência máxima de 250 cv. Apesar de já contar com um desempenho de tirar o fôlego, a potência da moto pode ser ainda maior com o aumento da pressão do turbo.




MV Agusta F4CC – US$ 120 mil
A MV Agusta F4CC é considerada a Ferrari das motos. Além de também ser italiana, recebeu colaboração da lendária fábrica de Maranello no desenvolvimento de seu motor. A unidade era de 750 cm³ e com a ajuda da Ferrari passou a ser de 998 cm³. O que lhe garante 198 cv de potência. Foram produzidos 100 unidades do modelo F4CC, mas apenas 99 foram vendidos, pois o presidente da marca fez questão de ficar com a primeira unidade que saiu da fábrica. 








segunda-feira, 8 de abril de 2013

BRP confirma nova versão do triciclo Can-Am Spyder para o Brasil em 2013



Veículo possui motor de 100 cv e custa a partir de US$ 18,9 mil nos EUA.
Modelo ST é opção intermediária entre as já existentes RS e RT.


A fabricante canandense BRP, especializada em quadriciclos, motos-aquáticas e motores, confirmou que a nova versão de seu triciclo Can-Am Spyder, chamada de ST, chegará ao Brasil no 1º trimestre de 2013 - ainda sem preço definido. Além da RS (esportiva) e RT (turística), a empresa terá a opção ST. O componente que estreia na gama é um meio-termo dos modelos já existentes, assim une características radicais ao grande apelo para viagens.








BRP Can-Am Spyder ST-S, versão intermediária do ST

O modelo conta com motor bicilíndrico de 998 cilindradas que, segundo a BRP, rende 100 cavalos de potência máxima. Existem opções de câmbios manual e automática, ambas com a marcha ré. O Spyder ST básico parte de US$ 18,9 mil, enquanto a versão top de linha (ST Limited) chega a US$ 24,6 mil. Ainda há o ST-S, opção intermediária, que custa US$ 20,1 mil.




Veja lista de preços dos modelos 2012 Spyder vendidos atualmente no Brasil:
RS SM5 (mecânico) - R$ 55.900,00
RS SE5 (semi-automático) - R$ 61.900,00
RSS SM5 (mecânico) - R$ 57.900,00
RSS SE5 (semi-automático) - R$ 63.900,00
RT-S SE5 (semi-automático) - R$ 79.900,00
RT Limited SE5 (semi-automático) - R$ 84.900,00





quinta-feira, 4 de abril de 2013

Alguns tem duvidas sobre a HD 883




Desde 1957 



Classe, coragem e paixão


Não olhe a casca amigo olhe a alma.






Mas se alguns ainda acharem esta LENDA horrorosa, abra a mente e use de outra forma.









terça-feira, 2 de abril de 2013

Harley “The One”: beleza e desempenho




A Fat Attack AG Custom Bikes, oficina de customização suíça, caprichou ao criar a Harley-Davidson “The One”. Produzida em titânio, fibra de carbono e alumínio, a moto ficou 60 quilos mais leve e ganhou maior estabilidade em altas velocidades.

A “The One” é equipada por um motor de Harley-Davidson capaz de produzir 110 cavalos, mas graças ao peso despojado, a motocicleta ficou mais veloz. O modelo custa 145 mil dólares nos Estados Unidos, algo em torno dos R$ 290 mil. Fonte: Best Riders