Tudo começou com bicicletas motorizadas, como esta Indian Single de 1904. A soma de talentos de Hedstrom e Hendee logo rendeu bons resultados
No início do século, o jovem imigrante sueco Carl Oscar Hedstrom, engenheiro e construtor de bicicletas de competição, elaborava um modelo com motor DeDion-Buton e carburador desenhado por ele mesmo. Os bons resultados chamaram a atenção do empresário George M. Hendee, de Springfield. Juntos ergueram uma fábrica e passaram a produzir, em 1902, pequenas motos de um cilindro -- pouco mais que bicicletas -- denominadas Indian.
A combinação de talentos -- o de Hendee para os negócios, o de Hedstrom para a mecânica -- logo produzia novos frutos: em 1903 surgiam as Indians com dois cilindros em V, câmbios de duas e três marchas e suspensão traseira com braço oscilante. A marca não demorou a ter sucesso em competições, vencendo todas as modalidades sobre duas rodas nos Estados Unidos. Em 1912, faturava os três primeiros lugares na famosa Tourist Trophy (TT) da Ilha de Man, na Inglaterra.
A combinação de talentos -- o de Hendee para os negócios, o de Hedstrom para a mecânica -- logo produzia novos frutos: em 1903 surgiam as Indians com dois cilindros em V, câmbios de duas e três marchas e suspensão traseira com braço oscilante. A marca não demorou a ter sucesso em competições, vencendo todas as modalidades sobre duas rodas nos Estados Unidos. Em 1912, faturava os três primeiros lugares na famosa Tourist Trophy (TT) da Ilha de Man, na Inglaterra.
A V-Twin de 1914 já usava a configuração de motor que acompanharia a marca por décadas. Dois anos depois vinha o Powerplus de 1.000 cm3
No ano seguinte a Indian surpreendia o mercado com a Hendee Special, primeira moto com sistema elétrico moderno e partida elétrica. Antes da Primeira Guerra Mundial tornara-se o maior fabricante de motocicletas do mundo, com produção anual de 20 mil unidades. Novos passos à frente eram o motor V2 Powerplus de 1.000 cm3, lançado em 1916, e um modelo de competição com quatro válvulas por cilindro, dois anos depois. Entretanto, com a saída dos fundadores da empresa ainda em 1916, por desentendimentos com os diretores, seguiu-se um tempo árduo para a marca.
Problemas financeiros quase acabaram com a Indian no período entre as guerras, mas grandes motos continuaram saindo da linha de Springfield. São dessa época seus lendários modelos Scout, Chief e Sport Scout, além da aquisição do ferramental da Ace Motorcycle Company, em 1927, para produção de um motor de quatro cilindros e 1.260 cm3. A Indian Four, que o utilizava, foi vendida desse ano até 1942.
Problemas financeiros quase acabaram com a Indian no período entre as guerras, mas grandes motos continuaram saindo da linha de Springfield. São dessa época seus lendários modelos Scout, Chief e Sport Scout, além da aquisição do ferramental da Ace Motorcycle Company, em 1927, para produção de um motor de quatro cilindros e 1.260 cm3. A Indian Four, que o utilizava, foi vendida desse ano até 1942.
A Scout, um dos modelos célebres da Indian, teve versões de 600 a 1.200 cm3 e fez sucesso também nas pistas. Na foto, um modelo 1928
Lançada em 1919, a Scout era uma criação de Charles B. Franklin, piloto da equipe vencedora na Ilha de Man, que foi da Irlanda para a empresa americana. Com base no motor Powerplus ele desenvolveu versões de 600, 750, 1.000 e depois 1.200 cm3 (esta em 1924), que se tornaram a base para os V2 das décadas seguintes. Soichiro Honda usou uma por muitos anos. A Scout e sua versão de corrida, a Sport Scout de 1935, venceram diversas provas nas pistas
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